sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pré-sal



Tamara Baldasso

Campanha Hora do Planeta

Campanha Hora do Planeta propõe apagar as luzes por uma hora para repensar impactos do consumo de energia



Apagar as lâmpadas por uma hora pode ajudar a combater o aquecimento global. É o que propõe a campanha Hora do Planeta, da organização não governamental (ONG) WWF, lançada ontem (3), na capital fluminense. A ideia é convencer as pessoas a desligarem as luzes no dia 27 de março, entre as 20h30 e 21h30.
Essa é a segunda vez que a campanha é realizada no Brasil. Com divulgação na TV e na internet, a estimativa é envolver cerca de 200 cidades. Em 2009, ao lado de 40 mil cidades de 88 países, 113 cidades brasileiras participaram da campanha. Na ocasião, foram apagadas as luzes do Cristo Redentor, no Rio, do Congresso Nacional, em Brasília, e do Teatro Amazonas, em Manaus, por exemplo.
Neste ano, ainda não estão confirmados os monumentos que terão as lâmpadas desligadas. No Rio, cidade-sede da campanha, além de apagar as luzes do Cristo e da Praia de Copacabana, como em 2009, a meta é desligar os refletores do Arpoador, da Praia do Leblon e do Monumento aos Pracinhas, na zona sul, e ainda mobilizar os moradores da zona norte, apagando por uma hora as luzes da Igreja da Penha.
O objetivo da campanha é estimular a reflexão sobre os impactos do consumo de energia e sobre formas de geração de eletricidade que agridam menos o meio ambiente, afirma o presidente do Conselho Diretor da WWF, Álvaro de Souza.
“Essa não é uma campanha para poupar energia. O importante é a conscientização sobre a construção de uma matriz energética mais limpa.”
De acordo com o diretor, embora o desmatamento provocado pela construção de hidrelétricas também se reflita na emissão de gases causadores do efeito estufa, as usinas abastecidas pela queima de combustível fóssil, como ocorre na China, poluem mais. O representante da WWF lembra também que as nucleares deixam um passivo ambiental ainda sem solução para o planeta: o lixo contaminado.
“Todas as opções [de geração de energia] têm um preço. Todas têm uma pegada ecológica. A parte hidrelétrica, como no caso do Brasil, têm uma pegada mais tênue, o grande lance é o alagamento de grandes áreas para construção de lagos que, evidentemente, causam um desequilíbrio”, afirmou.
A campanha Hora do Planeta começou na Austrália em 2007 e se estendeu pelo mundo. No ano passado, ícones de destaque foram desligados nas principais capitais para chamar atenção para o avanço do aquecimento global. Entre eles, a Torre Eiffel, em Paris, o Coliseu, em Roma e a Times Square, em Nova Iorque.
JOICE KINZEL
http://www.ecodebate.com.br/2010/03/04/campanha-hora-do-planeta-propoe-apagar-as-luzes-por-uma-hora-para-repensar-impactos-do-consumo-de-energia/

Pré - sal

O que é o pré-sal?

O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.
As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.



Primeiras Descobertas

Nas rochas da camada pré-sal existentes no mundo, a primeira descoberta de reserva petrolífera ocorreu no litoral brasileiro, que passou a ser conhecida simplesmente como "petróleo do pré-sal" ou "pré-sal". Estas também são as maiores reservas conhecidas em zonas da faixa pré-sal até o momento identificadas.
Depois do anúncio da descoberta de reservas na escala de dezenas de bilhões de barris, em todo o mundo começaram processos de exploração em busca de petróleo abaixo das rochas de sal nas camadas profundas do subsolo marinho. Atualmente as principais áreas de exploração petrolífera com reservas potenciais ou prováveis já identificadas na faixa pré-sal estão no litoral do Atlântico Sul. Na porção sul-americana está a grande reserva do pré-sal no litoral do Brasil, enquanto, no lado africano, existem áreas pré-sal em processo de exploração (em busca de petróleo) e mapeamento de reservas possíveis no Congo (Brazzaville) e no Gabão. Além do Atlântico Sul, especificamente nas áreas atlânticas da América do Sul e da África, também existem camadas de rochas pré-sal sendo mapeadas à procura de petróleo no Golfo do México e no Mar Cáspio, na zona marítima pertencente ao Cazaquistão.Nestes casos, foram a ousadia e o trabalho envolvendo geração de novas tecnologias de exploração, desenvolvidas pela Petrobras, que acabaram sendo copiadas ou adaptadas e vêm sendo utilizadas por multinacionais para procurar petróleo em camadas do tipo pré-sal em formações geológicas parecidas em outros locais do mundo. Algumas das multinacionais petrolíferas que estão procurando petróleo em camadas do tipo pré-sal no mundo aprenderam diretamente com a Petrobras, nos campos que exploram como sócias da Petrobras no Brasil.

A extração de petróleo da camada Pré-Sal

A descoberta de indícios de petróleo no pré-sal foi anunciada pela Petrobras em 2006. A existência de petróleo na camada pré-sal em todo o campo que viria a ser conhecido como pré-sal foi anunciada pelo ex-diretor da ANP e posteriormente confirmada pela Petrobras em 2007. Em 2008 a Petrobras confirmou a descoberta de óleo leve na camada sub-sal e extraiu pela primeira vez petróleo do pré-sal.
Em setembro de 2008, a Petrobras começou a prospectar petróleo da camada pré-sal em quantidade reduzida. Esta exploração inicial ocorre no Campo de Jubarte (Bacia de Campos), através da plataforma P-34. A Petrobras afirma já possuir tecnologia suficiente para extrair o óleo da camada. O objetivo da empresa é desenvolver novas tecnologias que possibilitem maior rentabilidade, principalmente nas áreas mais profundas.
Um problema a ser enfrentado pelo país diz respeito ao ritmo de extração de petróleo e o destino desta riqueza. Se o Brasil extrair todo o petróleo muito rapidamente, este pode se esgotar em apenas uma geração. Se o país se tornar um grande exportador de petróleo bruto, isto pode provocar a sobrevalorização do câmbio, dificultando as exportações e facilitando as importações; fenômeno conhecido como "mal holandês", que pode resultar no enfraquecimento de outros setores produtivos como a indústria e agricultura.



Administração do pré-sal

O governo brasileiro pretende criar uma nova estatal, que está sendo chamada provisoriamente de Petrosal. Esta nova empresa não seria destinada à exploração direta do petróleo, mas principalmente à administração dos mega-campos e à contratação de empresas petrolíferas para explorá-los em parceria com a Petrobras, definido conjuntamente com o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). É provável que esta empresa fique responsável pela gestão da parte do petróleo que ficará como pagamento para o governo no novo modelo de partilha de produção. Ainda não está claro se esta empresa também poderá investir em desenvolvimento tecnológico da área.
Alguns setores da sociedade brasileira chegaram a defender que a Petrobras tivesse exclusividade na gestão e exploração dos campos, mas o governo afirma que isto seria inviável no novo modelo de partilha de produção, pois existe uma grande participação de capital privado na empresa e o risco de esta tornar-se poderosa demais.
Informações importantes sobre a camada pré-sal
Estas reservas se formaram há, aproximadamente, 100 milhões de anos, a partir da decomposição de materiais orgânicos.

Os técnicos da Petrobras ainda não conseguiram estimar a quantidade total de petróleo e gás natural contidos na camada pré-sal. No Campo de Tupi, por exemplo, a estimativa é de que as reservas são de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo.

Em setembro de 2008, a Petrobras começou a explorar petróleo da camada pré-sal em quantidade reduzida. Esta exploração inicial ocorre no Campo de Jubarte (Bacia de Campos), através da plataforma P-34.

Futuro

Se forem confirmadas as estimativas da quantidade de petróleo da camada pré-sal brasileira, o Brasil poderá se transformar, futuramente, num dos maiores produtores e exportadores de petróleo e derivados do mundo. Porém, os investimentos deverão ser altíssimos, pois, em função da profundidade das reservas, a tecnologia aplicada deverá ser de alto custo.
Acredita-se que, somente por volta de 2016, estas reservas estejam sendo exploradas em larga escala. Enquanto isso, o governo brasileiro começa a discutir o modelo de exploração que será aplicado.





http://www.suapesquisa.com/geografia/petroleo/camada_pre_sal.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Camada_pr%C3%A9-sal
http://www.mundovestibular.com.br/articles/7678/1/Pre-Sal/Paacutegina1.html
http://blogdofavre.ig.com.br/wp-content/uploads/2009/08/pre-sal_info.jpg
http://ceudeouro.files.wordpress.com/2009/08/pre-sal.jpg

Tamara Baldasso

Hora do Planeta

Hora do Planeta tem 8 cidades brasileiras


A campanha Hora do Planeta 2010 contará com a participação de oito cidades brasileiras. Promovido pela ONG WWF, o movimento sugere para as cidades pelo mundo afora apagar as luzes durante uma hora - a partir das 20h30 -, no dia 27 de março. O objetivo é protestar contra o aquecimento global.
A capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, anunciou na última terça-feira (10/03) que incluirá na mobilização mundial oito monumentos de sua cidade: Estátua do Laçador (no Sitio do Laçador), Estátua de Bento Gonçalves (nas praças Piratini e Alfândega). Fonte Talavera (na Prefeitura Municipal), Julio de Castilhos (na Praça da Matriz), Largo dos Açorianos, Monumento ao Expedicionário (no Parque Farroupilha) e Viaduto Otávio Rocha.
Até o momento, o Brasil participa com duas capitais (Porto Alegre e Rio de Janeiro) e mais seis cidades: Barueri (SP), Osasco (SP), Porto Ferreira (SP), Rio das Ostras (RJ), Wenceslau Braz (PR) e Castro Alves (BA).
Neste ano, 92 países participarão da Hora do Planeta - quatro a mais que no ano passado. Todos os membros do G-20, do qual o Brasil faz parte, aderiram à iniciativa da WWF.
Grandes monumentos como a Torre de Tóquio (Japão) e o Portão de Bradenburgo (Alemanha) vão desligar a sua energia durante 60 minutos, em favor do combate ao aquecimento global.

JOICE KINZEL

http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/hora-planeta-tem-8-cidades-brasileiras-539710.html

Biodigestores

Biodigestor Anaeróbico

É um equipamento usado para a produção de biogás, uma mistura de gases – principalmente metano - produzida por bactérias que digerem matéria orgânica em condições anaeróbicas (isto é, em ausência de oxigênio). Um biodigestor nada mais é que um reator químico em que as reações químicas têm origem biológica.


Utilização

O biogás pode ser usado como combustível em substituição do gás natural ou do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ambos extraídos de reservas minerais. O biogás pode ser utilizado para cozinhar em residências rurais próximas ao local de produção (economizando outras fontes de energia, como principalmente lenha ou GLP). Pode também ser utilizado na produção rural como, por exemplo, no aquecimento de instalações para animais muito sensíveis ao frio (leitões até 15 dias de idade, por exemplo) ou no aquecimento de estufas de produção vegetal.
Pode ser usado também na geração de energia elétrica, através de geradores elétricos acoplados a motores de explosão adaptados ao consumo de gás.




Tipos de biodigestores

Biodigestor Anaeróbico Tubular

O biodigestor é composto de :
- Caixa de entrada – Esta é a parte do biodigestor em que é feito o carregamento dos resíduos animais e vegetais. Os resíduos podem ser submetidos a uma trituração e diluídos com água até atingirem o teor adequado de umidade (90 a 95% de água).
- Biodigestor propriamente dito - Dentro do biodigestor, na área de entrada de materiais, processa-se inicialmente uma fermentação aeróbica ácida na qual os açúcares simples presentes no material são fermentados e se transformam em acetato (ou ácido acético). No corpo do biodigestor passa a ocorrer uma fermentação anaeróbica concomitante. As bactérias que produzem acetato usam todo o oxigênio presente na carga inicial e o ambiente interno do biodigestor tende a ficar anaeróbico e as bactérias que sobrevivem são apenas as anaeróbicas. Elas utilizam o acetato em seu metabolismo e o transformam em metano. O ambiente torna-se totalmente anaeróbico e a formação de biogás ganha a maior eficiência. O dimensionamento do biodigestor deve permitir a retenção da biomassa. O nível de DBO (Demanda Biológica de Oxigênio) do líquido em fermentação declina e ele começa a se transformar em biofertilizante.
- Caixa de saída - A cada volume de carga na entrada corresponde à saída do mesmo volume de líquido do biodigestor. Este líquido deve ser armazenado em condições aeróbicas para que, sob a ação de bactérias nitrificantes, sofra uma última e drástica redução do seu nível de DBO. Estas reações bioquímicas finais resultam na formação do biofertilizante. Como também deve estocar o produto, este tanque aberto deve ter capacidade de armazenar cerca de 30 dias de produção do biodigestor.

Biodigestor de batelada ou de fluxo não continuo

É indicado locais que não produzem resíduos orgânico diariamente que servira como fonte de alimentação para as bactérias que transformaram em biogás. Sua alimentação é descontinua e a produção de gás não é constante.
A matéria orgânica é adicionada no biodigestor, e fica armazenada por um tempo determinado até a degradação do material ocorrer e a biogás ser produzido.
Por exemplo, um biodigestor com esterco bovino fica em média trinta a quarenta dias fechado, sem oxigênio, ocorrendo somente a retirada do gás. Depois é aberto, a biomassa restante é retirada, podendo ser utilizada como biofertilizante, e novamente é adicionada a matéria, repetindo-se o processo.


JOICE KINZEL

http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodigestor_anaer%C3%B3bico
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=biodigestores&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=nfJlTICaN4W0lQfu_YjPDQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=4&ved=0CDwQsAQwAw&biw=1024&bih=550

Matriz Energética

Matriz energética é uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região.

A análise da matriz energética de um país, ao longo do t
empo, é fundamental para a orientação do planejamento do setor energético, que tem de garantir a produção e o uso adequados da energia produzida, permitindo, inclusive, as projeções futuras.

Uma informação importante, obtida a partir da aná
lise de uma matriz energética, é a quantidade de recursos naturais que está sendo utilizada. Dispor desta informação nos permite avaliar se a utilização desses recursos estão sendo feitos de forma racional.
A seguir é possível analisar a Matriz Energética Brasileira. É bom observar que, dentre os recursos renováveis, encontram-se a lenha, o carvão vegetal e o álcool.


Fonte: http://www.eletrobras.gov.br/pesquisa_infanto_juvenil/energia.asp?menu=02&submenu=0207&conteudo=0207

Stephanie Pech

Petrobras

Principais Operações

A força que move o seu dia pode vir de várias fontes. O nosso trabalho é explorar, produzir e entregar essa energia.
Principais Operações
Como uma empresa integrada de energia, atuamos em diversos campos. Nossas plataformas buscam petróleo nas profundezas do oceano. Com as refinarias, oferecemos produtos variados que reúnem praticidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente.

Tecnologia e Pesquisa

Estamos acostumados com os desafios e a vencê-los. Eles são a nossa energia, lembra? Para encontrar as melhores soluções, contamos com os estudos e criatividade de nossos pesquisadores.
Com muita pesquisa, fomos cada vez mais fundo até chegar ao pré-sal. Estamos escrevendo essa história ao mesmo tempo em que buscamos novos desafios.
Desenvolvemos soluções nas áreas de exploração e produção, como mapeamento de bacias e revitalização de campos antigos. Também buscamos soluções logísticas que nos permitam superar as longas distâncias dos campos de petróleo até a costa - tanto no transporte de óleo e gás, como de equipamentos e pessoas.
As pesquisas nos ajudam a entregar sempre produtos melhores. Assim, elaboramos novos combustíveis e inovamos na área dos biocombustíveis. Tudo com o apoio de um parque de refino que recebe investimentos em modernização e capacitação tecnológica.
De olho no futuro, pesquisamos fontes alternativas de energia. A tecnologia é nossa aliada no desenvolvimento de produtos com emissões cada vez mais baixas e na implantação de soluções de conservação e recuperação de ecossistemas e da biodiversidade.

Preservando o Meio Ambiente

Sustentabilidade: palavra que está na cabeça de quem se preocupa com o meio ambiente e com o futuro do planeta. Na Petrobras, a responsabilidade ambiental faz parte da nossa missão e está totalmente ligada ao negócio. Trabalhamos hoje para garantir o futuro sustentável das próximas gerações.
Mas será que é possível explorar e produzir petróleo com respeito ao meio ambiente? Nós provamos que sim. Além de apoiar projetos ambientais – de 2003 a 2008, o Programa Petrobras Ambiental investiu mais de R$ 210 milhões – somos os primeiros a dar exemplos de ações sustentáveis.
Nosso foco é a ecoeficiência. Para nós, não basta produzir, refinar e distribuir petróleo dentro dos mais rigorosos padrões de segurança. Com a utilização racional de água e energia, e a menor geração possível de efluentes, resíduos e emissões em todas as nossas unidades, reduzimos o impacto no meio ambiente e reforçamos nosso compromisso com a busca da excelência em nossas operações.
A Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, é um exemplo concreto de reuso de água: ela é a primeira unidade com descarte zero de efluentes. Temos a quase totalidade de nossas unidades no Brasil e no exterior
certificadas em conformidade com as normas ISO 14001 (relativa do meio ambiente) e BS 8800 (relativa a segurança e saúde).
O Limite Máximo Admissível (LMA) para a geração de resíduos sólidos perigosos em nossos processos é outra ação prática de responsabilidade ambiental, além do monitoramento das emissões atmosféricas. De 2008 a 2015, nossa meta é evitar a emissão de 29,7 milhões de toneladas de CO2.
Os Centros de Defesa Ambiental(CDAs) também fazem parte de nosso compromisso com a segurança ambiental, pois garantem máxima proteção às nossas unidades operacionais em caso de emergência. Localizados em pontos estratégicos de operação, os CDAs complementam os planos de contingência locais já existentes nos terminais, refinarias e demais unidades da Companhia.

Fonte: http://www.petrobras.com.br/pt/

Samara Audibert

Usinas

Usina Nuclear

Usina Nuclear é uma instalação industrial empregada para produzir eletricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioativos que através de uma reação nuclear produzem calor. Este calor é empregado por um ciclo termodinâmico convencional para mover um alternador e produzir energia elétrica.As centrais nucleares apresentam um ou mais reatores, que são compartimentos impermeáveis à radiação, em cujo interior estão colocados barras ou outras configurações geométricas de minerais com algum elemento radioativo (em geral o urânio). No processo de decomposição radioativa, se estabelece uma reação em cadeia que é sustentada e moderada mediante o uso de elementos auxiliares, dependendo do tipo de tecnologia empregada.


Usina Hidrelétrica

Uma usina hidrelétrica produz energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio.
A água represada possui energia potencial gravitacional que se converte em energia cinética. Essa energia cinética é transferida às turbinas, que movimentam o gerador; e o gerador, por sua vez, converte essa energia cinética em energia elétrica a qual será enviada através de condutores ao seu destino.


Usina Termoelétrica

Usina termoelétrica é uma instalação destinada a converter a energia de um combustível em energia elétrica. O combustível armazenado em tanques (gás natural, carvão óleo, etc) é enviado para a usina, para ser queimado na caldeira, que gera vapor a partir da água que circula por tubos em suas paredes. O vapor é que movimenta as pás de uma turbina, ligada diretamente a um gerador de energia elétrica. Essa energia é transportada por linhas de alta tensão aos centros de consumo. O vapor é resfriado em um condensador, a partir de um circuito de água de refrigeração. Essa água pode provir de um rio, lago ou mar, dependendo da localização da usina, e não entra em contato direto com o vapor que será convertido outra vez em água, que volta aos tubos da caldeira, dando início a um novo ciclo.


Usina Eólica

Usinas Eólicas aproveitam a força da velocidade dos ventos para gerar eletricidade.
São grandes hélices (como cata-ventos gigantes) instaladas em altas torres ou em locais altos. Esses locais devem ser privilegiados do ponto de vista de ventos. É necessário que haja vento, de preferência bem forte, o tempo todo.
No dia em que não tiver vento não será possível a geração de energia elétrica.
A grande vantagem da usina eólica é que não existe nenhum tipo de poluição.

Fontes:http://areaseg.com/vote2/html/un.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_hidrel%C3%A9trica
http://aprendendofisica.pro.br/alunos/index.php/2007/05/07/usina_termoeletrica?blog=6
http://www.mundovestibular.com.br/articles/701/1/USINA-HIDRELETRICA/Paacutegina1.html

http://ebanataw.com.br/roberto/energia/index.php

Carmen Wiechorek

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento


JOICE KINZEL

Governo define até o final do ano locais de novas usinas nucleares

11/08/2010 - 19:55

Rio de Janeiro - O governo federal define até o fim deste ano a localização das novas usinas nucleares, projetadas para operar a partir de 2020. A informação foi divulgada hoje (11) pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, após assinatura de acordo com o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, para dar início formal aos estudos.

“Até o final deste ano, pretendemos ter uma primeira versão do documento com as localidades onde podemos construir usinas nucleares”, afirmou Tolmasquim. A definição do local e o início das operações, ressaltou ele, leva cerca de dez anos.

Nos próximos 20 anos, mais quatro usinas nucleares devem entrar em operação. Elas terão potencial estimado de 1.000 megawatts cada para atender a demanda futura de energia do país, hoje garantida por hidrelétricas. As usinas não seriam construídas ao mesmo tempo, mas em intervalos de cinco anos, segundo Tolmasquim.

“No Plano Nacional de Energia para 2030, foi estipulado como meta a conclusão da Usina de Angra 3 e a instalação de mais quatro plantas. Para isso é preciso que haja estudos dos potenciais sítios para essas usinas. Já há uma análise inicial para a Região Nordeste e agora assinamos um acordo para analisar os sítios no Sudeste, Sul e em parte do Centro-Oeste”, explicou o o presidente da EPE.

O objetivo dos estudos, segundo Tolmasquim, é mapear essas localidades, levando em conta uma série de aspectos, como a presença de água em abundância – próximo a rios ou mar - e a existência de rotas de fuga, em casos de emergências. Outro item que será analisado, na segunda fase do estudo, é a demanda da região pela energia produzida.

Tolmasquim destacou que o potencial energético hídrico viável - econômica e ambientalmente - deve se esgotar por volta de 2025, porque as grandes usinas ficam cada vez mais longe dos centros urbanos e causam grandes impactos ambientais. A partir daí, assinalou presidente da EPE, as usinas nucleares terão uma participação crescente na matriz brasileira, saindo dos atuais 2% para um percentual mais expressivo.

Entre os fatores que devem elevar significativamente a demanda energética nacional, está a entrada no mercado dos carros elétricos, em substituição aos movidos a derivados de petróleo.

O presidente da EPE salientou que construção de usinas nucleares também é estratégica para a manutenção da tecnologia adquirida pelo país nas últimas décadas, garantindo a entrada de novos profissionais na área. Isso evitará perda de conhecimento ao longo das próximas gerações.

http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/conteudo.php?news=66003

Samara Audibert

Governo promove leilão de energia alternativa no fim do mês

11/08/2010 - 19:50

Rio de Janeiro - O governo federal pretende garantir o fornecimento energético de quase 11 mil megawatts de fontes alternativas a partir de 2011. Nos dias 25 e 26 deste mês serão realizados leilões para empresas interessadas em fornecer energia produzida por usinas eólicas, de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Os processos de habilitação técnica dos participantes foram concluídos hoje (11) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que fará duas modalidades de leilão, ambos pela internet. Os competidores poderão participar nos dois leilões.

O primeiro ocorrerá dia 25 e vai selecionar propostas para energia de reserva, que aumente a segurança de fornecimento aos consumidores. Foram qualificados 366 empreendimentos, totalizando uma oferta de 10.745 megawatts - 8.202 de eólica, 2.375 de biomassa e 168 de PCHs. Esses empreendimentos terão de entregar energia a partir de setembro de 2013.

No dia 26, será realizado o leilão A-3, para empreendimentos que entrarão em operação a partir de janeiro de 2013, incluindo 8.304 de eólica, 1.824 de biomassa e 287 de PCHs. No caso das térmicas de biomassa, o início de operação poderá ser feito já a partir de setembro de 2011. Entre as fontes de biomassa estão termelétricas movidas a bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim-elefante.

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou a importância das fontes alternativas pela complementação que oferecem ao sistema. “São excelentes fontes complementares à hidroeletricidade. Na energia eólica, os ventos sopram mais forte no Nordeste justamente quando os reservatórios estão mais baixos. Da mesma forma, a safra da cana-de-açúcar no Sudeste ocorre quando há menos água nos reservatórios.”

Segundo ele, o potencial eólico estimado no país é de 140 mil megawatts, o que corresponde a dez usinas de Itaipu, mas pode chegar ao dobro. “O potencial real pode ser ainda maior. O potencial medido foi em torres de 50 metros de altura e hoje já se constrói aerogeradores até 120 metros de altura, onde os ventos são mais fortes e constantes”, disse o presidente da EPE.

Ele estimou em 10 mil megawatts o potencial de energia da biomassa. Esse valor deve aumentar nos próximos anos, com as mudanças na colheita da cana, que deixará de ser com uso do fogo para ser unicamente mecanizada. “Com o fim das queimadas, esse potencial deve aumentar, porque as folhas e partes do vegetal que hoje são queimadas vão poder ser aproveitadas”, afirmou Tomasquim.

http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/conteudo.php?news=66002

Samara Audibert

Carros Elétricos


Os carros elétricos estão em evidência na mídia. Vários motivos que explicam o interesse crescente por ess­es veículos:

Eles poluem menos do que carros movidos a gasolina, tornando-se uma alternativa ambientalmente saudável a esse tipo de veículo(especialmente nas cidades).

Quando se fala em carros híbridos, geralmente se fala em carros elétricos.
Veículos movidos a células a combustível são carros elétricos, e células a combustível estão em destaque nos meios de comunicação.
Um carro elétrico é movido por um motor elétrico, em vez de por um motor a gasolina.

À primeira vista, é difícil saber se um carro é elétrico. Na maioria dos casos, esse tipo de veículo é feito a partir da conversão de um carro a gasolina. Sendo assim, torna-se impossível a identificação. Ao dirigir um carro elétrico, a única diferença perceptível é o fato de ele ser bastante silencioso.

Sob o capô, porém, há muitas diferenças entre os carros a gasolina e os elétricos:

O motor a gasolina é substituído por um motor elétrico.
O motor elétrico recebe força de um regulador, cuja alimentação é feita por um conjunto de baterias recarregáveis.

Com suas linhas de alimentação, sistemas de escapamento, mangueiras de refrigeração e filtros de ar, o motor à gasolina parece um projeto de encanamento. Já um carro elétrico é um projeto de instalação elétrica.

JOICE KINZEL

Meio Ambiente X Economia


Thomas Malthus foi o primeiro economista a advertir sobre o fato de que os recursos naturais da humanidade são limitados, no final do século XVIII, quando escreveu seu “Ensaios Sobre a População” que traçava previsões de escassez de alimentos devido ao fato de que a população estava crescendo num ritmo maior do que a produção do planeta.

O tempo provou que Malthus estava errado porque o processo de aperfeiçoamento permitiu crescimento cada vez mais gigantesco da produção mundial.

O certo é que quando o tema Meio Ambiente fervilhou no mundo acadêmico a partir da década de 70 do século passado, a corrente dominante de economistas começou a considerar as principais idéias de ações ambientes como empecilhos ao crescimento econômico.

Redução da emissão de gás carbônico significava diminuição da produção industrial, e a própria conservação das florestas e dos recursos hídricos duelavam diretamente com as cadeias produtivas de madeira e móveis, soja, algodão, etc.

Em longo prazo a exploração intensiva dos recursos naturais saturaria o planeta, mas isto ia de encontro com o princípio básico capitalista da maximização de lucros, o que tornava a assimilação do tema no meio econômico complicada.

Olhando os dois lados, sempre considerei que o tema meio ambiente só seria tratado como prioridade para a humanidade quando ele afetasse de alguma forma o lucro do capitalista. As preocupações e ações ambientais deveriam tornar-se lucrativas aos empreendedores, ou diminuírem seus lucros.

Apenas agora, em pleno século XXI isto está começando a acontecer, de maneira tímida, mas parece ser pra valer. O tema Meio Ambiente já não é mais assunto de utópico, é uma realidade viável e aplicável quando percebemos em diversos pontos que a ação sustentável já é mais vantajosa do ponto de vista da lucratividade do que seu oposto.

Os bicombustíveis já são rentáveis em curto prazo e demonstram tendência crescente de superação da rentabilidade dos derivados de petróleo. A tecnologia investe cada vez mais em aparelhos eletrônicos que economizem energia, e algumas empresas já vêem isto como um diferencial de mercado. A utilização de resíduos para geração da própria energia também é uma realidade. Isto apenas para citar alguns exemplos.

Isto é possível porque poluir está se tornando mais caro do que proteger e os consumidores estão se preocupando cada vez mais com a preservação ambiental.

É verdade que na maioria dos casos “ainda” é mais barato comprar um produto que agrida o meio ambiente do que outro fabricado dentro de princípios de desenvolvimento sustentável, mas esta diferença de preço é cada vez menor, e o consumo crescente de produtos ecologicamente corretos, aliado ao aumento da tecnologia, promete deixar cada vez mais barato proteger o meio ambiente.

Pode ter certeza que a partir do momento em que não houver mais diferença entre o preço de um produto ecologicamente correto e outro fabricado com alto teor de poluição, terá início o novo ciclo econômico de desenvolvimento sustentável.

A nós consumidores cabe neste momento tornar-se cada vez mais críticos ambientalmente. Quando compararmos dois produtos no momento, a opção deverá ser sempre pelo ecologicamente correto não apenas porque é bonito, mas porque será mais rentável do ponto de vista econômico.


JOICE KINZEL

Hidroelétrica X Biomassa



A opção pela biomassa, além de demandar menos capital, garante a geração de energia em menor tempo
O recente episódio sobre o leilão para construção da Usina Hidroelétrica Belo Monte reacende o debate sobre as fontes utilizadas no Brasil para produção de energia.
Embora forneça energia limpa e com baixa emissão de poluentes, a Hidroelétrica Belo Monte apresenta uma série de entraves que vão de questões políticas e ambientais ao impacto que gerará à comunidade do entorno.
O projeto da construção de Belo Monte renasce depois de 30 anos de discussões acerca de sua viabilidade e em meio à corrida eleitoral.
Os R$ 19 bilhões iniciais previstos para a concretização do projeto podem chegar a quase R$ 35 bilhões, segundo expectativas das empresas que estudaram a construção.
A alta do valor de implementação do projeto ainda poderá influenciar o preço final da energia gerada na usina hidroelétrica, um dos critérios tidos como vantajosos para que Belo Monte saísse do papel.
Paralelamente, os impactos ambientais e sociais que a construção da usina trarão à comunidade são imensos.
Além de ser necessária a alteração do curso do rio, deslocando grandes quantidades de recursos naturais como rochas e terra, e a inundação de uma parte da floresta, o que emite mais gás carbônico, a Usina Belo Monte também mudará de uma maneira drástica a rotina dos moradores da região onde ela será construída.
E mesmo com todo esse esforço, a usina só começará a gerar energia em meados de 2015.
Diante desse cenário de dificuldades para a construção de Belo Monte, existe a possibilidade de pensarmos em outras fontes de energia que, igualmente, emitem menor teor de poluentes.
A geração de energia a partir de biomassa, por exemplo, além de demandar menos capital para a implementação de projetos, garante a geração de energia em menor tempo.
Outra vantagem dessa energia com base na biomassa é que a construção das usinas pode ser centralizada na área de consumo, o que diminui os custos de transmissão.
A estimativa é de que, no prazo de dois a três anos, uma térmica de biomassa já poderia fornecer energia.
Outro ponto a favor da biomassa, em comparação ao projeto para construção de Belo Monte, é o baixo impacto direto aos recursos naturais e seu entorno.
A geração a biomassa, aliás, agrega utilidade a um resíduo natural -antes descartado sem utilização- que movimenta a economia do entorno, uma vez que cria uma nova demanda por produtos e trabalhadores.
De acordo com especialistas, com os investimentos necessários, a biomassa pode responder anualmente pela produção de cinco mil megawatts ao ano.
Essa quantidade é considerada ideal para inclusão anual no sistema elétrico brasileiro, para manutenção do crescimento do País.
Ao longo do tempo, a tendência é de que a tecnologia da implementação de termoelétricas de biomassa, hoje considerada cara, torne-se mais barata, proporcionalmente à sua utilização.
A matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do mundo. Cerca de 45% da energia gerada no Brasil são resultado de fonte renovável, segundo especialistas.
A matriz energética brasileira é formada atualmente por 85% de energia produzida em hidroelétricas e 5,4% a partir de termoelétricas a biomassa.
Especificamente sobre biomassa, como grande trunfo em relação aos demais países, o Brasil possui um clima favorável a esse tipo de geração de energia.
Também a biodiversidade contribui para a existência de uma ampla gama de recursos que podem ser utilizados na produção de energia com biomassa.
No Brasil, os dois principais tipos de biomassa utilizados são a cana-de-açúcar (etanol), que tem um mercado mais estruturado, e os resíduos de madeira e vegetais, parte da cadeia que começa a se estruturar.
No entanto, ainda há diversos outros materiais que podem ser utilizados na geração de energia, como palha de milho e de trigo, casca de arroz e resíduos de cacau, entre outros.
Outro ponto de destaque para a utilização da biomassa em nosso país é o custo da matéria-prima inicial, que sofre menor flutuação no mercado quando comparado ao de outras fontes, e pode gerar menor impacto no preço final da energia.
A expectativa é de que, de três a cinco anos, o País esteja em fase madura do processo de geração de energia com biomassa.
A preocupação global com o meio ambiente deve ainda ser um dos principais motores para impulsionar a geração de energia a partir de biomassa no Brasil.
Esse impulso deverá acontecer porque o processo de geração de energia com esse tipo de matéria-prima reduz consideravelmente a eliminação de gás carbônico na atmosfera, durante a queima do produto.
Em um cenário em que os países possuem metas crescentes de redução de poluentes e onde as principais empresas globais priorizam recursos mais limpos, a biomassa pode ser a chave para transformar o desafio da sustentabilidade em realidade.
O Brasil tem muito a ganhar com a geração a biomassa.
Além de funcionar muito bem e proporcionar ganhos ambientais e financeiros, gera oportunidades.

JOICE KINZEL

O planeta agradece Energias Renováveis

Samara Audibert

Geração de energia elétrica e o meio ambiente

Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (2008 – 2017), o Poder Executivo segue apostando quase que exclusivamente na construção de grandes empreendimentos hidrelétricos na região amazônica e na expansão das usinas térmicas a carvão.
Estima-se que em razão da expansão das termelétricas haverá aumento nas emissões de gás carbônico em 172%, contrariando a necessidade de diminuição das emissões, ante o aquecimento global.
As iniciativas do Poder Público na utilização das energias renováveis modernas, como a solar e a eólica, são poucas. O Plano Decenal de Expansão de Energia 2008/2017 prevê apenas um pequeno aumento da participação de fontes alternativas na matriz brasileira. Pelo texto, a porcentagem de participação da energia eólica na matriz energética passaria de 0,3%, em 2008, para 0,9%, em 2017. No mesmo período, a biomassa passaria de 1% para 2,7%. Fontes mais poluentes, por sua vez, teriam expansão mais expressiva. As térmicas a óleo combustível, por exemplo, passariam de uma participação de 0,9% na matriz energética, em 2008, para 5,7%, em 2017.
Não é mais possível seguir utilizando a argumentação de que as fontes renováveis modernas, como a energia eólica e a energia solar, não podem ser utilizadas, pois sua eficiência não é comprovada ou porque seu preço não é vantajoso. Dados do Worldwatch Institute* indicam que o ritmo de crescimento anual de geração de energia eólica, no mundo, foi de 30% nos últimos anos.
Ainda que as hidrelétricas façam uso de fonte renovável, os impactos ambientais e sociais são significativos.
Grandes empreendimentos de infra-estrutura do setor elétrico – sobretudo, por provocam muitas alterações ambientais que interferem diretamente no modo de vida das pessoas.

Os maiores impactos sociais

Os grandes empreendimentos de infra-estrutura do setor elétrico – construídos, em boa parte, em ambientes rurais – têm deflagrado transformações bruscas e desestruturantes na vida da população local, seja pelos impactos negativos decorrentes de interações com recursos naturais, seja pelas ações impactantes de tais obras, que, a depender do modo de vida local, podem ocasionar desagregação cultural por perda de referências básicas.

Fonte:http://www.metodoeventos.com.br/forumplanodecenal/palestras/sandra.pdf

Carmen Wiechorek

Produção de energia

Quando ascendemos e apagamos uma lâmpada, chuveiros, liquidificadores, televisores; nunca paramos para pensar em como a energia elétrica, necessária para tal funcionamento foi produzida.
Quando ligamos um aparelho elétrico, estamos fechando um circuito elétrico muito maior do que aquele constituído pelos fios de nossa casa. Isso porque a fiação residencial está ligada à rede de distribuição de energia elétrica que começa nas usinas.
A energia elétrica produzida nas usinas é utilizada não só nas residências, mas também em indústrias, hospitais, escolas, fazendas e assim por diante.
Existem vários tipos de usinas que produzem energia elétrica. No caso do Brasil, as mais importantes são as usinas hidrelétricas.
Como produzir uma tensão elétrica
Michael Faraday, descobriu que é possível produzir-se uma tensão elétrica toda vez que um condutor ¾ ou muitas voltas dele, constituindo uma bobina ¾ corta um campo magnético. Este é o princípio de funcionamento dos geradores eletromecânicos.


Modos de produzir energia elétrica

Dínamos ( fornecem corrente contínua) e alternadores ( fornecem corrente alternada) apresentam-se, sempre, uma parte móvel ¾. A bobina gira dentro do ímã ou o ímã que gira dentro da bobina. De qualquer modo, alguém deve gastar energia para manter esta parte móvel e, dependendo de quem é esse alguém, teremos vários modos de se produzir energia elétrica.
Podemos usar da energia eólica para fazer dínamos e alternadores funcionarem.Podemos usar energia térmica para acionar os alternadores. Podemos usar energia nuclear para obtermos a energia elétrica.Podemos usar a energia mecânica dos fluxos de água para conseguirmos a energia elétrica. As usinas hidrelétricas são as mais comuns para a obtenção da energia elétrica.

A água faz girar a turbina, a qual faz girar a bobina do alternador dentro de um campo magnético.
Fontes:http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_098.asp

http://200.144.189.54/tudo/exibir.php?midia=t2k&cod=_ciencias_cie1g40


Carmen Wiechorek

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Poluição

O termo “poluição” se refere à degradação do ambiente por um ou mais fatores prejudiciais à saúde deste. Ela pode ser causada pela liberação de matéria, e também de energia (luz, calor, som): os chamados poluentes.

Poluição sonora, térmica, atmosférica, por elementos radioativos, por substâncias não-biodegradáveis, por derramamento de petróleo e por eutrofização, são alguns exemplos.

Problemas neuropsíquicos e surdez; alterações drásticas nas taxas de natalidade e mortalidade de populações, gerando impactos na cadeia trófica; morte de rios e lagos; efeito estufa; morte por asfixia; destruição da camada de ozônio; chuvas ácidas e destruição de monumentos e acidificação do solo e da água; inversão térmica; mutações genéticas; necrose de tecidos; propagação de doenças infecciosas, dentre outras, são apenas algumas das consequências da poluição.

O marco desse problema foi a Revolução Industrial, trazendo consigo a urbanização e a industrialização. Com a consolidação do capitalismo, propiciado por este momento histórico, o incentivo à produção e acúmulo de riquezas, aliada à necessidade aparente de se adquirir produtos novos a todo o momento, fez com que a ideia de progresso surgisse ligada à exploração e destruição de recursos naturais.

Como se não bastasse este fato, a grande produção de lixo gerado por esta forma de consumo ligada ao desperdício e descarte, faz com que tenhamos consequências sérias. A fome e a má qualidade de vida de alguns, em detrimento da riqueza de outros, mostra que nosso planeta realmente não está bem. Em um mundo onde a maior parte de lixo produzido é de origem orgânica, muitas pessoas têm, como única fonte de alimento, aquele oriundo de lixões a céu aberto.

Assim, para que consigamos garantir um futuro digno ao nosso planeta e, consequentemente, às gerações de populações vindouras, devemos repensar nossa forma de nos relacionarmos com o mundo. O simples fato de, por exemplo, evitarmos sacolas e materiais descartáveis feitos de plástico, poderia ter impedido a formação da camada flutuante de 1000 km, com 10 metros de profundidade que compromete a vida de organismos que têm o Oceano Pacífico como habitat.

Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/poluicao.htm

Samara Audibert

Água na Terra

Oceanos

Um oceano é um grande corpo de água salina e um componente da hidrosfera. Aproximadamente 71% da superfície da Terra (uma área de 361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano, um contínuo corpo de água que é geralmente dividido em vários oceanos principais e mares menores. Mais da metade dessa área está numa profundidade maior que três mil metros. A salinidade oceânica média é por volta de 35 partes por milhar (ppt) (3,5%), e praticamente toda a água do mar tem uma salinidade de 30 a 38 ppt. Apesar de geralmente reconhecidos como vários oceanos 'separados', essas águas formam um corpo global interconectado de água salina por vezes chamado de Oceano Global.[6][7] Esse conceito de oceano global como um corpo contínuo de água com um intercâmbio relativamente livre entre suas partes é de fundamental importância para a oceanografia.[8] As principais divisões oceânicas são definidas em parte pelos continentes, vários arquipélagos, e outros critérios: essas divisões são (em ordem decrescente de tamanho) o Oceano Pacífico, o Oceano Atlântico, o Oceano Índico, o Oceano Antártico e o Oceano Ártico.

Rios

Um rio é um curso de água natural, geralmente de água doce, fluindo em direção a um oceano, lago, mar, ou outro rio. Em alguns poucos casos, o rio simplesmente flui para o solo ou seca completamente antes de alcançar outro corpo de água. Rios pequenos podem ser conhecidos por vários outros nomes, incluindo córrego, angra e ribeiro. Nos Estados Unidos um rio é classificado como curso de água se tiver mais de dezoito metros de largura. A água do rio geralmente está em um canal, formado por um leito entre bancos. Em rios mais largos há também muitas zonas sujeitas a inundações formadas pelas águas de enchente atingindo o canal. Essas zonas podem ser bem largar em relação ao tamanho do canal do rio. Rios são parte do ciclo da água. A água do rio é geralmente coletada da precipitação através da bacia hidrográfica e por reabastecimento da água subterrânea, nascentes e liberação da água armazenada nas geleiras e coberturas de neve.

Córrego

Um córrego é um corpo de água fluindo com uma corrente, confinado entre um berço de córrego e bancos. Em alguns países ou comunidades um córrego pode ser definido por seu tamanho. Nos Estados Unidos um córrego é classificado como um curso de água se tiver menos que dezoito metros de largura. Córregos são importantes corredores que conectam habitats fragmentados e assim conservam a biodiversidade. O estudo de córregos e caminhos de água em geral é conhecido como hidrologia de superfície.[9] Os córregos incluem angras, os afluentes, que não alcançam um oceano e não se conectam com um outro córrego ou rio, os ribeiros, que são pequenos córregos geralmente originários de uma nascente ou escoam para o mar.

Lagos

O lago (do latin lacus) é um acidente geográfico, um corpo de água que está localizado no fundo de uma depressão. O corpo de água é considerado um lago quando está cercado por terra, não faz parte de um oceano, é mais largo e mais profundo que uma lagoa e é alimentado por um rio.

Lagos naturais da Terra são geralmente encontrados em áreas montanhosas, riftes, e áreas com glaciação em andamento ou recente. Outros lagos são encontrados em bacias endorreicas ou ao longo do curso de rios maduros. Em algumas partes do mundo, há muitos lagos por causa do caótico padrão de drenagem deixado pela última Era do Gelo. Todos os lagos são temporários em relação a escalas geológicas de tempo, pois eles são lentamente preenchidos com sedimentos ou são liberados da bacia que os contém.

Lagoa

Uma lagoa é um corpo de água estagnada, natural ou criada pelo homem, que é geralmente menor que um lago. Uma grande variedade de corpos de água feitos pelo homem podem ser classificados como lagoas, incluindo jardins de água criados para ornamentação aestética, lagoas de pesca criadas para reprodução comercial de peixes, e lagoas solares criadas para armazenas energia térmica. Lagoas e lagos podem se diferenciar de córregos pela velocidade da corrente. Enquanto a corrente de córregos são facilmente observadas, lagos e lagoas possuem microcorrentes guiadas termicamente e correntes moderadas criadas pelo vento.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente

Samara Audibert

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Aproveitamento do lixo

A produção de lixo urbano no Brasil é de aproximadamente, 240 mil toneladas de lixo por dia. Somente 2% deste volume são reciclados.
Deste lixo, 88% vão para aterros sanitários. O gás metano que o ele produz está sendo implantado em alguns aterros, para gerar energia. Este processo, porém só consegue captar 5% do gás, os outros 95% ou são emitidos para a atmosfera ou ficam contidos na massa de lixo compactada nos aterros.
Hoje, a grande solução, altamente viável e já implantada em vários países desenvolvidos é a incineração do lixo, cujo nome técnico é RSD (Resíduos Sólidos Urbanos) com um componente adicional importante. Geração de Energia Elétrica.
Nestes tempos de crise de petróleo, de esgotamento das jazidas de carvão, enfim do final próximo e anunciado das reservas de combustíveis “não renováveis”, altamente poluentes, utilizar um combustível “renovável”, é uma solução que amenizará a crise energética brasileira.
O Brasil para crescer a modestos 3,5% do PIB ao ano, necessita injetar na sua matriz energética 3.000 MW por ano. Essa potência significa uma usina hidrelétrica de grande porte.
A incineração de 1000 toneladas/dia de lixo em usinas térmicas construídas especificamente para tal pode gerar de 22 MW até 30 MW a depender da tecnologia empregada. O custo de implantação médio é de R$ 5.000,00 por kW gerado. Este custo é 50% superior ao custo de uma usina hidrelétrica de grande porte, mas é compatível com o custo de uma PCH (pequena central hidrelétrica) que hoje gira em torno de R$ 4.400,00/kW.
O potencial teórico de geração de energia através do lixo brasileiro seria de 6.300 MW.
Hoje no mundo, existem mais de 90 usinas deste tipo processando resíduos e gerando energia. A cidade de Berlim é 100% abastecida com energia elétrica provinda de usinas térmicas que queimam lixo urbano, resíduos industriais e agrícolas.
Carmen Wiechorek

domingo, 8 de agosto de 2010

Energia Termoelétrica

A termoeletricidade é produzida por um gerador e transportada até os locais de consumo por linhas de transmissão. Este gerador é impulsionado pela energia resultantes da queima de um combustível. Ao queimar, o combustível aquece a caldeira com água, produzindo vapor com uma pressão tão alta que move as pás de uma turbina, que por sua vez aciona o gerador.
Qualquer produto capaz de gerar calor pode ser usado como combustível, do bagaço de diversas plantas aos restos da madeira. Os combustíveis mais utilizados são: óleo combustível, óleo diesel, gás natural, urânio enriquecido (que dá origem à energia nuclear) e o carvão mineral.
Quase todo o carvão mineral brasileiro é empregado na geração termoelétrica, uso que requer o controle de efluentes líquidos e resíduos sólidos, além de CO2 (gás carbônico), CO, reticulados, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre e nitrogênio.
O CO2 é o principal responsável pelo aumento do efeito estufa. Os demais poluentes causam danos às pessoas, animais e plantas, além de causar as chuvas ácidas, que afeta o solo, recursos hídricos, vegetação e construções.
Fonte:http://wwwp.fc.unesp.br/~lavarda/procie/marcos/index.htm
Carmen Wiechorek

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Energia de Hidrogênio

Embora não seja uma fonte primária de energia, o hidrogênio se constitui em uma forma conveniente e flexível de transporte e uso final de energia, pois pode ser obtido através de diversas fontes energéticas (petróleo, gás natural, eletricidade, energia solar) e sua combustão não é poluente (o produto da combustão é água em forma de vapor d’água), além de ser uma fonte de energia barata.
O uso do hidrogênio como combustível está avançando mais rapidamente, havendo vários protótipos de carros movidos a hidrogênio nos países desenvolvidos. Calcula-se que, já na próxima década, deverão existir modelos comerciais de automóveis elétricos cujo combustível será o hidrogênio líquido.
As pesquisas sobre as tecnologias de produção de hidrogênio no Brasil foram iniciadas visando o aproveitamento racional da energia hidrelétrica excedente e disponível a menor custo em períodos fora de seu pico de consumo.
Se o uso do hidrogênio como vetor energético não chegou ainda a ser implantado em grande escala no país, o que poderá vir a ser uma opção ecológica para o futuro, por outro lado o uso de hidrogênio eletrolítico como matéria-prima industrial já se tornou uma realidade lucrativa.



O oxigênio é essencial para a vida. Mas, quando se trata de produzir hidrogênio, que pode ser utilizado como uma fonte de energia abundante, barata e sem qualquer tipo de poluição, o oxigênio é uma verdadeira pedra no sapato. O "problema" é que o oxigênio e o hidrogênio se dão muito bem e reagem entre si - formando água - e paralisando o processo de geração do tão sonhado combustível barato e ambientalmente correto.




http://www.institutoaqualung.com.br/info_ener41.html
http://www.cenedcursos.com.br/energia-alternativa.html
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/86/Fuel_cell_PT.svg/300px-Fuel_cell_PT.svg.png&imgrefurl=http://blog.erkobridee.com/2009/03/10/o-futuro-hidrogenio/&usg=__TWfV-a7M6A6CeVROlUDHZVKBEQE=&h=204&w=300&sz=22&hl=pt-BR&start=31&um=1&itbs=1&tbnid=rXY3oq-pzhX6aM:&tbnh=79&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Denergia%2Bde%2Bhidrogenio%26start%3D20%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1

Tamara Baldasso

O que é energia alternativa?

A energia tem sido através da história a base do desenvolvimento das civilizações. Nos dias atuais são cada vez maiores as necessidades energéticas para a produção de alimentos, bens de consumo, bens de serviço e de produção, lazer e para promover os desenvolvimentos econômicos, sociais e culturais. É assim, evidente a importância da energia não só no contexto das grandes nações industrializadas, mas principalmente naquelas em via de desenvolvimento, cujas necessidades energéticas são ainda mais dramáticas e prementes.
A estagnação das fontes convencionais é promovida de certa forma pela saturação de produção energética das hidroelétricas, ocasionadas a princípio pelo movimento migratório(êxodo rural), a ligação na maioria dos casos de redes clandestinas de energia, sobrecarregando dessa forma as linhas de distribuição e transformadores, gerando os não muito agradáveis "blecautes".
O termo fonte alternativa de energia não deriva apenas de uma alternativa eficiente, ele é sinônimo de uma energia limpa, pura, não poluente, a princípio inesgotável e que pode ser encontrada e utilizada em qualquer lugar, pela grande variedade dos tipos de energia.

http://www.cenedcursos.com.br/energia-alternativa.html

Tamara Baldasso