Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (2008 – 2017), o Poder Executivo segue apostando quase que exclusivamente na construção de grandes empreendimentos hidrelétricos na região amazônica e na expansão das usinas térmicas a carvão.
Estima-se que em razão da expansão das termelétricas haverá aumento nas emissões de gás carbônico em 172%, contrariando a necessidade de diminuição das emissões, ante o aquecimento global.
Estima-se que em razão da expansão das termelétricas haverá aumento nas emissões de gás carbônico em 172%, contrariando a necessidade de diminuição das emissões, ante o aquecimento global.
As iniciativas do Poder Público na utilização das energias renováveis modernas, como a solar e a eólica, são poucas. O Plano Decenal de Expansão de Energia 2008/2017 prevê apenas um pequeno aumento da participação de fontes alternativas na matriz brasileira. Pelo texto, a porcentagem de participação da energia eólica na matriz energética passaria de 0,3%, em 2008, para 0,9%, em 2017. No mesmo período, a biomassa passaria de 1% para 2,7%. Fontes mais poluentes, por sua vez, teriam expansão mais expressiva. As térmicas a óleo combustível, por exemplo, passariam de uma participação de 0,9% na matriz energética, em 2008, para 5,7%, em 2017.
Não é mais possível seguir utilizando a argumentação de que as fontes renováveis modernas, como a energia eólica e a energia solar, não podem ser utilizadas, pois sua eficiência não é comprovada ou porque seu preço não é vantajoso. Dados do Worldwatch Institute* indicam que o ritmo de crescimento anual de geração de energia eólica, no mundo, foi de 30% nos últimos anos.
Ainda que as hidrelétricas façam uso de fonte renovável, os impactos ambientais e sociais são significativos.
Grandes empreendimentos de infra-estrutura do setor elétrico – sobretudo, por provocam muitas alterações ambientais que interferem diretamente no modo de vida das pessoas.
Não é mais possível seguir utilizando a argumentação de que as fontes renováveis modernas, como a energia eólica e a energia solar, não podem ser utilizadas, pois sua eficiência não é comprovada ou porque seu preço não é vantajoso. Dados do Worldwatch Institute* indicam que o ritmo de crescimento anual de geração de energia eólica, no mundo, foi de 30% nos últimos anos.
Ainda que as hidrelétricas façam uso de fonte renovável, os impactos ambientais e sociais são significativos.
Grandes empreendimentos de infra-estrutura do setor elétrico – sobretudo, por provocam muitas alterações ambientais que interferem diretamente no modo de vida das pessoas.
Os maiores impactos sociaisOs grandes empreendimentos de infra-estrutura do setor elétrico – construídos, em boa parte, em ambientes rurais – têm deflagrado transformações bruscas e desestruturantes na vida da população local, seja pelos impactos negativos decorrentes de interações com recursos naturais, seja pelas ações impactantes de tais obras, que, a depender do modo de vida local, podem ocasionar desagregação cultural por perda de referências básicas.
Fonte:http://www.metodoeventos.com.br/forumplanodecenal/palestras/sandra.pdf
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Carmen Wiechorek
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